Fiquei perplexo com a notícia do fechamento da sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, e até certo ponto considerei perseguição política e religiosa. Mas analisando um pouco mais os fatos, e claro, não querendo tecer juízo sobre a causa/conseqüência, devo dizer que não podemos também querer repudiar os atos administrativos do poder público.
A prefeitura de São Paulo está exercendo a sua função fiscalizadora e responsabilidade, incluindo entre tais, seu papel de controle do espaço físico das construções visando a proteção e segurança da coletividade.
Se a igreja não está pautada nos cumprimentos das normas e exigências, cabe ao poder público tomar as medidas cabíveis, visando evitar o mal maior.
Se a Igreja em questão não cumpre normas e exigências vitais para o bom funcionamento, e segurança das vidas envolvidas, as quais frequentam tal espaço totalmente fora das normas técnicas, como pode as lideranças evangélicas tomarem partido sobre a questão?
E por se tratar de uma instituição que prega o evangelho de Jesus Cristo, cabe a esta instituição não desafiar o poder temporal, mas cumprir as exigências, dentro das regras ja estabelecidas pela sociedade civil organizada.
Não podemos apoiar essas manifestações sem antes cumprir o que é obrigação e dever de todo ser humano responsável, pois se acontecer uma tragédia naquele local, a culpa será das autoridades constituídas e todos se levantaram contra os administradores por causa da fatalidade.
Temos que tomar todo o cuidado para não causarmos escândalos, pois certa feita Jesus Cristo assim disse: " É necessário que haja os escândalos, mas ai daqueles que fizer vir os escândalos".
E no mais, a Igreja em questão tem todos os meios e recursos para cumprir as determinações
principalmente visando dar o exemplo, e não fazer estardalhaço sobre uma questão escandalosa, onde a imprensa veicula a notícia que o predio não tem alvará de funcionamento.
O que reclamar diante dos fatos? Contra fatos não há argumentos.
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